No ritual funesto que enceno
Só uma coisa me comove
A elegia que compus
Para minha própria morte
Só uma coisa me comove
A elegia que compus
Para minha própria morte
Soturnamente caminho
Por ruas e cenários
Perdido sem saber para onde ir
Ou até sabendo só com medo de admitir
Seguir instintos e sentimentos
Ver beleza em uma tempestade
Será o segredo da felicidade?
Será sonho absurdo?
No mundo em que vivemos
Sonhos são flores despedaçadas
Esse é o canto da tristeza
Angústia deixai-me em paz!
Que o medo morra!
Ou então desejo vá embora!
Ou então desejo vá embora!
Grita! Grita! Gritai!
Pois só o grito de dor
Pode dar vida a tua alma
Oh nefasto feto podre!
Exterioriza em tua alma morta
A podridão de tua raça!