quarta-feira, 1 de agosto de 2012

2° Poema

Nostalgia

Nostalgia... existe palavra mais bela?
Ah! Não venham criticar-me falsos poetas
Só porque faço versos sobre palavras
A poesia pode ser simples, mas é sincera!
E vós povo que guardais a voz de deus
Não questionais se minha temática não é...
Profunda, nem útil... nem polêmica
Movam-se todos rumo ao progresso!
O operário que constrói em silêncio o
[futuro da nação
O executivo que produz riqueza
O político, o líder comunitário e etc.
Deixai-me ficar a confeitar rimas de
[palavras tolas
Nos-tal-gia tão bela!

Reiniciando o blog do Realista Romântico



Apaguei todos as postagens antigas com poemas meus e matérias acerca do livro "A quem interessar possa", pois pretendo republicar de forma organizada os 12 poemas meus que fazem parte desta obra coletiva para melhor visualização de meus poemas dos leitores que os lêem em páginas e grupos do Facebook. Também pretendo em breve criar aqui um link para venda para quem quiser lê-los em versão impressa, e conhecer os poemas dos outros autores, e obviamente colaborar financeiramente com este modesto autor. Pretendo a partir de agora postar conteúdos de forma diária, ou quase diária, sejam todos bem vindos a esta morada da poesia e da arte. 

Vou postar um poema por dia, os 12 poemas publicados em A quem interessar possa, começando por um soneto:

 Balada dos excluídos

Quero cantar ao som do violão vagabundo
a intolerância e a incompreensão desse mundo
o meu último derradeiro infindo lamento
o grito louco de um torturante tormento

A voz rouca de quem nasceu do submundo
o canto gritado, desafinado, imundo,
de quem viveu a vida preocupado, atento
daquele que jurou e viveu do juramento

Porque importar-se com alto preço do pão,
do feijão, da cachaça, da calma, da vida?
Para eles não há nenhuma preocupação.

Enquanto minha voz tremidamente tímida
agoniza ao som do vagabundo violão,
a morte surge em seu manto preto ungida...

Sutil, desejada, amada, viva!