sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Porrada Poética!

Lamentos Funéreos

No ritual funesto que enceno
Só uma coisa me comove
A elegia que compus
Para minha própria morte

Soturnamente caminho
Por ruas e cenários
Perdido sem saber para onde ir
Ou até sabendo só com medo de admitir

Seguir instintos e sentimentos
Ver beleza em uma tempestade
Será o segredo da felicidade?
Será sonho absurdo?

No mundo em que vivemos
Sonhos são flores despedaçadas
Esse é o canto da tristeza

Angústia deixai-me em paz! 
Que o medo morra!
Ou então desejo vá embora!

Grita! Grita! Gritai!
Pois só o grito de dor
Pode dar vida a tua alma

Oh nefasto feto podre!
Exterioriza em tua alma morta
A podridão de tua raça!